quarta-feira, 18 de junho de 2008

Califórnia da Canção Nativa

O que é a Califórnia

Califórnia vem do grego, "conjunto de coisas belas". Aqui no Rio Grande do Sul, inicialmente se chamaram califórnias as incursões guerreiras que Chico Pedra, chamado de Moringue, fez na Cisplatina.

Depois disso, califórnia passou a designar "corridas de cavalos em que participassem mais de dois animais em busca de grandes prêmios".

Com as significações de "conjunto de coisas belas" ou "competição entre vários concorrentes em busca de grandes prêmios" é que o nome Califórnia da Canção Nativa prevaleceu para seus idealizadores.

O prêmio máximo concedido é a Calhandra de Ouro, símbolo da Califórnia. A calhandra é pássaro útil e de belo canto, amigo do gaúcho e íntimo das casas de estâncias e dos fogões; imitador do canto de outros pássaros e responde ao assobio do homem.

Simboliza também a autenticidade, a elegância, a humildade e a liberdade, pois não suporta o cativeiro.

O trófeu Calhandra de Ouro, patrocínio do Conselho Regional da Ordem dos Músicos do Brasil, ficará na posse de quem for vencedor três vezes consecutivas ou cinco alternadas.

(material extraído do Livro de Poemas Oficial da XXX Califórnia da Canção Nativa)

Objetivos Califórnia da Canção Nativa


O Centro de Tradições Gaúchas Sinuelo do Pago, com o apoio da Prefeitura Municipal de Uruguaiana, Sindicato Rural de Uruguaiana, Governo do Estado do Rio Grande do Sul e da Ordem dos Músicos do Brasil, promove a XXX Califórnia da Canção Nativo do Rio Grande do Sul, com os seguintes objetivos básicos:

  • Oportunizar integração de poetas, músicos e musicistas, analistas, estudiosos e críticos, no interesse da preservação e divulgação da identidade cultural gaúcha;

  • propiciar reflexão e debates que depurem qualitativamente a arte em geral, considerada como o mundo de representatividade - expressividade - comunicabilidade do universo gaúcho;

  • elevar a expressão artística de temas e gêneros / ritmos regionais, buscando valorizar a música do Rio Grande do Sul, através de linguagem atual e criativa, considerando origens e constantes do gaúcho;

  • premiar e divulgar, regional e internacionalmente, as composições que melhor expressem os obietivos acima referidos;

  • valorizar artistas que representem caracteristicamente a linguagem e a cultura sul-riograndense.


A Califórnia da Canção Nativa no Século XXI

Outra vez a Califórnia da Canção Nativa do RS diz presente.

Com a mudança do século (e do milênio), que já registramos, a Califórnia também muda, mantendo-se, embora, a céu aberto; uma opção que já agrada a muitos.

Estamos fazendo duas experiências importantes: uma, a da mudança da data. Estávamos acostumados com a Califórnia em dezembro e parecia impossível realizá-la em outra data. Não o é. Março surge como uma bela possibilidade.

Outra a de sua localização e de sua franquia. Optamos por um parque central - o parcão! onde as pessoas podem assistir aos espetáculos sem pagar ingresso. Exceto os que preferirem as poucas reservas que forem feitas. Isso é indiscutivelmente uma novidade e há de ser uma forte motivação para pensarmos a respeito deste novo modelo por acreditar na grande afluência de um público amante de nossa arte musical.

De qualquer sorte, a Califórnia não foi interrompida. Trinta anos depois de sua criação, com todas as alternâncias já experimentadas, ela está viva, realmente muito viva, sem cessar suas atividades paralelas, enriquecidos neste 2001, com a feira do livro e do CD. É a própria história do festival que está sendo contada e cantada, porque não podemos permitir que se apague ou se perca o que foi feito com tanto interesse, dedicação e esforço por uma geração capitaneada por Colmar Duarte e Henrique Dias de Freitas Lima.

Aliás, Uruguaiana jamais conhecera promoção deste porte e nem o país conta com experiência musical semelhante, sustentada ao longo de três décadas.

Ao abrir-se o palco da Califórnia neste ano, estaremos abrindo mais uma expressiva página no livro de sua história, em especial se consideramos o que ela vai significar para a arte musical e para o mundo dos festivais no Estado e fora dele. Porque jamais podemos perder de vista o fato de que nosso festival projetou-se e projetou a cidade para muito além de suas fronteiras, de tal modo que nós, aqui, muito perto dela, não conseguimos avaliá-la como o fazem os que são de fora e os que vêm de longe.

Para todos a Califórnia é um marco e um símbolo e é preciso conservá-la viva.

Lourival Araújo Gonçalves - Março/2001

(material extraído do Livro de Poemas Oficial da XXX Califórnia da Canção Nativa)

Patrões do CTG Sinuelo do Pago e Mandatos


  • João Carlos Machado Stabile - 1955 a 1956
  • Luiz Machado Stabile - 1957 a 1958
  • João Batista Machado - 1959 a 1960
  • João Rodrigues - 1961 a 1962
  • Milton Mendes de Souza - 1963 a l970
  • Colmar Pereira Duarte - 1971 a 1972
  • Raul Pont - 1973 a 1974
  • Júlio Machado da Silva - 1975 a 1976
  • Arlindo Frizzo - 1977 a 1978
  • Hélio Duarte - 1979 a 1980
  • Nelson José Pereira da Silva - 1981 a 1982
  • Ney Floriano Faria Correa Filho - 1983 a l984
  • João Ulisses Bassualdo Fernandes - 1985 a 1986
  • Carlos Alberto da Rosa - 1987 a 1991
  • Carlos Antonio dos Santos Martins - 1991 a 1992
  • João Ulisses Bassualdo Fernandes - 1993 a 1994
  • José Egídio Panciera - 1995 a 1996
  • João Ulisses Bassualdo Fernandes - 1997 a 1998
  • Elci Donato Bene - 1998 a 2000

Presidentes da Califórnia da Canção Nativa e Mandatos


  • Henrique Dias de Freitas Lima - 1971 a 1973
  • Colmar Pereira Duarte - 1974 a 1976
  • Mauro Dante Aymone Lopes - 1977 a 1979
  • Carlos Alberto da Rosa - 1980 a 1981
  • Ricardo Pereira Duarte - 1982 a 1984
  • Nelson José Pereira da Silva - 1985 a 1986
  • Lourival Araújo Gonçalves - 1987 a 1989
  • Mauro Dante Aymone Lopes - 1990
  • Carlos Alberto da Rosa - 1991
  • Luiz Machado Stabile - 1992
  • José Mário Rodrigues de Freitas - 1993 a 1995
  • José Antonio Marques Fagundes - 1996
  • José Mário Rodrigues de Freitas - 1997 a 1998
  • Lourival Araújo Gonçalves - 1999 a 2000
(material extraído do Livro de Poemas Oficial da XXX Califórnia da Canção Nativa)

Edição 1999


  • Calhandra de Ouro: Poema não Escrito

  • Linha Campeira: Milonga da Alma
  • Linha Rio-Grandense: Cortinas da Alma
  • Linha Livre: Poema não Escrito

  • Melhor Cancão Inédita: Milonga para Constâncio Soledad
  • Canção mais Popular: Canção do Noivo
  • Melhor Intérprete Vocal: Maria Helena Anverso
  • Melhor Instrumentista: João Carlos Martins
  • Melhor Arranjo: Terra Viva
  • Melhor Conjunto Vocal: Terra Vivo
  • Melhor conjunto Instrumental: Milonga Campeira
  • Melhor Letra: Milonga para Constâncio Soledad
  • Melhor Intérprete da Linho Campeiro: Roberto Luçardo

Comissão de Jurados da XXX

Edição 1999


  • Calhandra de Ouro: Poema não Escrito

  • Linha Campeira: Milonga da Alma
  • Linha Rio-Grandense: Cortinas da Alma
  • Linha Livre: Poema não Escrito

  • Melhor Cancão Inédita: Milonga para Constâncio Soledad
  • Canção mais Popular: Canção do Noivo
  • Melhor Intérprete Vocal: Maria Helena Anverso
  • Melhor Instrumentista: João Carlos Martins
  • Melhor Arranjo: Terra Viva
  • Melhor Conjunto Vocal: Terra Vivo
  • Melhor conjunto Instrumental: Milonga Campeira
  • Melhor Letra: Milonga para Constâncio Soledad
  • Melhor Intérprete da Linho Campeiro: Roberto Luçardo

Comissão de Jurados da XXX Califórnia da Canção Nativa

  • Carlos Appel
  • Luiz Menezes
  • Oscar dos Reis
  • José Homero Pires Junior
  • Daniel Morales
(material extraído do Livro de Poemas Oficial da XXX Califórnia da Canção Nativa)
  • Carlos Appel
  • Luiz Menezes
  • Oscar dos Reis
  • José Homero Pires Junior
  • Daniel Morales
(material extraído do Livro de Poemas Oficial da XXX Califórnia da Canção Nativa)

Califórnia da Canção Nativa No youtube


01ª CALIFÓRNIA DA CANÇÃO NATIVA DO RIO GRANDE DO SUL







02ª CALIFÓRNIA DA CANÇÃO NATIVA DO RIO GRANDE DO SUL






Pedro Guará

José Claudio Machado

Composição: José Claudio Machado / Claudio Boeira Garcia

Num lamento chegou o minuano
Anunciando o último inverno
O orvalho chorou nas campinas
E o céu enlutou as estrelas

Pedro Guará sentia mais forte
Cheiro da terra o vento do sul
Entrava no rancho o calor do braseiro
Mateava na espera do tempo chegar

Pedro Guará viveu aragano
Camperiando manhãs distantes
E passando plantava alegria
O riso ficava quando partia

Pedro Guará partiu sem rastro
Fruto maduro na volta pra terra
Rasgando um riso seu último gesto
Sumiu da serra não vai mais cantar


03ª CALIFÓRNIA DA CANÇÃO NATIVA DO RIO GRANDE DO SUL








05ª CALIFÓRNIA DA CANÇÃO NATIVA DO RIO GRANDE DO SUL








06ª CALIFÓRNIA DA CANÇÃO NATIVA DO RIO GRANDE DO SUL







07ª CALIFÓRNIA DA CANÇÃO NATIVA DO RIO GRANDE DO SUL







08ª CALIFÓRNIA DA CANÇÃO NATIVA DO RIO GRANDE DO SUL







09ª CALIFÓRNIA DA CANÇÃO NATIVA DO RIO GRANDE DO SUL





Esquilador

Telmo de Lima Freitas

Composição: Indisponível

Quando é tempo de tosquia já clareia o dia com outro sabor
As tesouras cortam em um só compasso enrijecendo o braço do esquilador
Um descascarreia, o outro já maneia e vai levantando para o tosador
Avental de estopa, faixa na cintura e um gole de pura pra espantar o calor

Alma branca igual ao velo, tosando a martelo quase envelheceu
Hoje perguntando para a própria vida pr'onde foi a lida que ele conheceu
Quase um pesadelo, arrepia o pelo do couro curtido do esquilador
Ao cambiar de sorte levou cimbronaço ouvindo o compasso tocado a motor

A vida disfarça lembrando a comparsa quando alinhavava o seu próprio chão
Envidou os pagos numa só parada, 33 de espada, mas perdeu de mão
Nesta vida guapa vivendo de inhapa, vai voltar aos pagos para remoçar
Quem vendeu tesouras na ilusão povoeira, volte pra fronteira para se encontrar
Volte pra fronteira para se encontrar


10ª CALIFÓRNIA DA CANÇÃO NATIVA DO RIO GRANDE DO SUL






11ª CALIFÓRNIA DA CANÇÃO NATIVA DO RIO GRANDE DO SUL






12ª CALIFÓRNIA DA CANÇÃO NATIVA DO RIO GRANDE DO SUL






13ª CALIFÓRNIA DA CANÇÃO NATIVA DO RIO GRANDE DO SUL






14ª CALIFÓRNIA DA CANÇÃO NATIVA DO RIO GRANDE DO SUL






15ª CALIFÓRNIA DA CANÇÃO NATIVA DO RIO GRANDE DO SUL






16ª CALIFÓRNIA DA CANÇÃO NATIVA DO RIO GRANDE DO SUL






17ª CALIFÓRNIA DA CANÇÃO NATIVA DO RIO GRANDE DO SUL






18ª CALIFÓRNIA DA CANÇÃO NATIVA DO RIO GRANDE DO SUL






19ª CALIFÓRNIA DA CANÇÃO NATIVA DO RIO GRANDE DO SUL






34ª California da Canção Nativa

O cantor uruguaianense Pirisca Grecco foi o grande vencedor da 34ª Califórnia da Canção Nativa do Rio Grande do Sul. Pela canção Com os pés fincados no chão, ele manteve a posse da Calhandra de Ouro – já que foi o vencedor do prêmio também na 33ª edição, ano passado. A música campeã tem letra de Zeca Alves e melodia do próprio Pirisca e de Ricardo Martins.

Após a premiação, Pirisca lembrou que a realização dos festivais nativistas é que avaliza e incentiva a criação de obras como a vencedora da Calhandra. "Nós nos dedicamos ao trabalho autoral, fazendo um som regional que é uma das marcas da identidade do Estado", analisou. O autor da letra, o santanense Zeca Alves, revelou que a idéia de fazer um poema contando a história de um espantalho surgiu de uma sugestão de Pirisca, entendendo que este tema poderia ser explorado em uma letra de música. Para Alves, Com os pés fincados no chão traz consigo a idéia de que as pessoas devem buscar o que querem e não esperar as coisas acontecerem. "Como diz um dos versos: só se colhe o que se planta", completou.

Além do prêmio máximo, Pirisca foi reconhecido também como melhor intérprete da Califórnia, a música Com os pés fincados no chão foi escolhida como a melhor canção inédita e venceu a linha manifestação rio-grandense. A música Em todos os sentidos, também defendida por Pirisca, ganhou ainda o prêmio de melhor letra, para Zeca Alves.

Na linha campeira, venceu Minha namorada, música defendida por João de Almeida Neto e com letra e música de Hermeto Silva. Ele festejou a primeira conquita em Califórnias já na sua terceira participação no festival. "Fico muito feliz em ganhar o prêmio com uma canção que é um tributo a guitarra, um instrumento que tem grande valor para os artistas", comemorou Silva.

Na linha livre, a vitória foi do Grupo Status, por Velhos Amigos, letra de Airton Costa e Alvandy Rodrigues, com música de Marco Afonso de Araújo. Rodrigues destacou que a obra foi inspirada na luta de vários países da América do Sul contra as ditaduras. "É um canto de alegria para exaltar a democracia", explicou.

A três vencedoras das linhas livre, campeira e manifestação rio-grandense vão representar a cultura gaúcha no Festival Internacional de Folclore de Cosquín, na Argentina, em janeiro de 2006. "As músicas serão apresentadas em espetáculos com transmissão ao vivo pela televisão, em rede nacional, para todo o país vizinho", ressaltou o presidente da Califórnia da Canção Nativa, Julio Machado da Silva Filho.

A melhor composição pelo voto popular acabou sendo O Licurgo e o Ramão e o melhor conjunto instrumental, o da música Minha namorada. O vencedor como melhor conjunto vocal foi o Grupo Status, por Velhos Amigos; e o melhor instrumentista foi Artur Bonilha por sua participação em Minha namorada e Peão do Cantagalo.

PREMIADOS

CALHANDRA DE OURO
Com os pés fincados no chão
Letra: Zeca Alves
Música: Pirisca Grecco e Ricardo Martins
Intérpretes: Pirisca Grecco e Ricardo Martins

LINHA LIVRE
Velhos amigos
Letra: Airton Costa e Alvandy Rodrigues
Música: Marco Afonso de Araújo
Intérprete: Grupo Status

LINHA MANIFESTAÇÃO RIO-GRANDENSE
Com os pés fincados no chão

LINHA CAMPEIRA
Minha namorada
Letra e Música: Hermeto J. F. Silva
Intérprete: João de Almeida Neto

MELHOR COMPOSIÇÃO PELO VOTO POPULAR
O Licurgo e o Ramão
Letra: José Luiz Souza Villela
Música: Ataualpa Dornelles Filho
Intérpretes: Candido Alves e Luiz Fernando Villela

MELHOR CANÇÃO INÉDITA
Com os pés fincados no chão

MELHOR INSTRUMENTISTA
Artur Bonilha

MELHOR INTÉRPRETE
Pirisca Grecco

MELHOR CONJUNTO VOCAL
Grupo Status

MELHOR LETRA
Em todos os sentidos - Zeca Alves

MELHOR CONJUNTO INSTRUMENTAL
Minha namorada

Fonte: Site Oficial da Califórnia http://www.festivalcalifornia.com








Composições vencedoras



* 1971 - Reflexão (Colmar Duarte e Júlio M. da Silva Filho)
* 1972 - Pedro Guará (Cláudio Boeira Garcia e José Cláudio L. Machado)
* 1973 - Canto de Morte de Gaudêncio Sete Luas (Luiz Coronel e Marco A. Vasconcelos)
* 1974 - Canção dos Arrozais (José Hilário Retamozzo)
* 1975 - Roda Canto (Apparício Silva Rillo e Mário Barbará Dornelles)
* 1976 - Um Canto para o Dia (Ernani Amaro Oliveira)
* 1977 - Negro da Gaita (Gilberto Carvalho e Airton Pimentel)
* 1978 - Pássaro Perdido (Gilberto Carvalho e Marco Aurélio Vasconcelos)
* 1979 - Esquilador (Telmo de Lima Freitas)
* 1980 - Veterano (Antonio Augusto Ferreira e Everton dos Anjos Ferreira)
* 1981 - Desgarrados (Sérgio Napp e Mário Barbará)
* 1982 - Tertúlia (Leonardo)
* 1983 - Guri (João Batista Machado e Júlio Machado da Silva Neto)
* 1984 - O Grito dos Livres (José Fernando Gonzales)
* 1985 - Astro Aragano (Jerônimo Jardim)
* 1986 - Tropeiro do Futuro (Armando Vasquez e Adão Quintana Vieira)
* 1987 - Pampa Pietá (Dilan Camargo e Newton Bastos)
* 1988 - Toada de Mango (Mauro Ferreiro e Elton Saldanha)
* 1989 - Mandala das Esporas (Vaine Darde e Elton Saldanha)
* 1990 - Mostra das Composições Antológicas dos Vinte Anos
* 1991 - Florêncio Guerra e seu Cavalo (Mauro Ferreiro e Luiz Carlos Borges)
* 1992 - O Minuano e o Poeta (Louro Simões e Clóvis de Souza)
* 1993 - Domador dos Sesmarias (Elmo de Freitas)
* 1994 - Milonga-me (Vinícius Brum)
* 1995 - Querências (Silvio Aymone Genro e Getúlio Rodrigues)
* 1996 - Canto e Reflexão para a Província (Sérgio Rojas)
* 1997 - O Forasteiro (Vinicius Brum, Mauro Ferreiro e Luiz Carlos Borges)
* 1998 - O Nada (Rodrigo Bauer e Chico Saratt)
* 1999 - Poema Não Escrito (Tadeu Marfins e Lenin Nuñes)

(material extraído do Livro de Poemas Oficial da XXX Califórnia da Canção Nativa)

* 2001 - Rastros de Ausência (Adão Quevedo e Mauro Marques)
* 2002 - Feito o Carreto (Mauro Moraes)

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